Pela fresta de porta espia
Um gáudio de menino em alerta
Recria um palácio na fenda estreita
Amplia a casa, a coisa certa,
Quando de volta à pândega arrefece
Retorna à mansa fresta e reconhece
A módica virtude que desfruta
Dos grandes feitos de labuta
Ainda assim, vez por vez, descobre
Quanto há no sonho nobre,
E nobreza no sonho,
De tanta coisa bela e pobre
Daquilo que é medonho,
Quanto há de verdadeiro
Que veja na fenda da porta
Que abrisse mais para ver inteiro,
Desistisse por descobrir
Que a graça está na procura.
sábado, 5 de abril de 2008
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