Quanto tem de verdade no amor
e de amor na verdade?
Que não seja cruel ou omissa
ou ambígüo.
Quanto deve haver de verdade?
Que não esbarre no medo, que o medo não esbarre na alma
que a alma não se culpe nem desculpe por nada...
Nem dê motivos para se amar menos, ou amando mais
fique naturalmente confessa.
É possível haver verdade no amor
e amor na verdade
em que um esteja sempre no outro
com o conforto de não ter que pensar nisso?
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4 comentários:
Você escreve como quem toca oboé...
Gosto muito de oboé.
Amadeiradamente...lindo!
Tati, que saudade desse tempo de blog... Muito agradecida pelo seu bom olhar.
Boa de prosa, boa de poesia e boa de prosa poética. Escritora eclética.
Acho que prefiro a prosa poética!
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