Não se trata de um requisitório
Ou de resguardo, quando não é sóbrio
O que seja hausto
Que desampare uma criança,
Da sorte e da esperança,
Ou de afeto já sublimado
Também não digo não haver mistério
Na iminência da distância branda
Que nunca se completa ou se realiza,
Numa espera que – tanta – esteriliza,
Mantendo o que dista em dissecação
Um pouco por dia a afeição, a saudade,
No espaço vazio pletora
De convívio imaginário
De preenchimento transitório,
Volúvel hábito coronário
A desmanchar os sonhos maternos
Ou restar os sonhos ternos
Num papel, em verso, num futuro próximo,
Desejo de um que seja próspero
Que seja justo, estreito laço,
Como devesse sempre ser,
Sempre nos braços
Que mitigassem o sofrimento
Como a temperança: colo da mãe e sua criança
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