Rubro, curvilíneo, levantado no canto da estrada
Numa calçada que leva ao funéreo campo
Mais adiante deve haver brisa na campina, no vale de almas;
Ou deve haver noite com a demora
De todo modo estará lá, intacto, inviolado
Tronco pronunciado corrigindo a visão
E um monte de formas escuras no satélite redondo e alvo
Camuflado de copa, de sombra, bem no alto
Exigência às pálpebras cerradas desafiando a nitidez
Tanto faz se vai ou vem na estrada
Continua rubro, inviolado, simulando imobilidade
A quem passa e o vê inanimado
Quem sabe é mesmo silencioso, ou apenas obedece o vento...
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